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A mostrar mensagens de setembro, 2011

Hoje sinto-me Lilás!

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Aprecio os anúncios publicitários que enfatizam a felicidade! São disso exemplo marcas como a Coca-Cola e a italiana Chicco. É certo que direcionar a coisa para a felicidade é apenas mais uma forma de manipulação, mas antes manipular com felicidade do que com desgraça… É que não há quem aguente tanta crise! A Chicco incorporou a felicidade nos seus valores, enquanto a Coca-Cola espalha felicidade através da divulgação de histórias e receitas felizes. As mensagens de felicidade são importantes e, como diz a Chicco, “ ajuda as crianças a crescer ”. Ora, se crescerem felizes, tanto melhor. Porque é sabido que vão crescer, ora se vão. A nós, pais, nada nos dá maior prazer do que saber os nossos filhos felizes! E é por isso que me preocupo com a felicidade que eles possam sentir quando vão à escola, porque a escola é afinal o sítio onde passam a maior parte do seu tempo! E deve ser muito mau passar a maior parte do nosso tempo não estando feliz… Por isso achei que devia partilhar esta

Hoje sinto-me Laranja!

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E já lá vão 9 anos... O meu bebé pequenino faz hoje aninhos e em breve deixará de ser o meu bebé pequenino... Como ele próprio diz: "mamã, não sou bebé". Ao que eu lhe respondo que ele andou na minha barriga, logo será sempre o meu bebé... Um dia muito feliz, meu menino! Ao meu amor Alexandre Foi a 23 de Setembro De há já 9 anos Que te vi nascer… E ainda me lembro Daquele bebé lindo A quem chamei Alexandre! Meu amor querido, O teu nome foi escolhido Com muito carinho E é grande como tu, Alexandre! Alexandre, O teu nome é grande, Como tu, meu filho, Também um dia serás, Acreditando em ti! E pela vida fora Terás sempre de lembrar Que tens de desejar, Que tens de acreditar, Sempre e a toda a hora. E eu vou estar aqui, Sempre ao pé de ti, Ensinando-te a sonhar, Deixando-te pensar, Deixando-te escolher, Ajudando-te a crescer… E um dia, meu querido, Tu vais entender A grandeza do teu nome, Espelhada no teu ser. E então vais saber Que já

Hoje sinto-me Rosa!

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Deus sabe que não aprecio casamentos… Ir a casamentos… Estar em cerimónias de casamento… O que nada tem a ver com o casamento em si, claro! Simplesmente não aprecio os rituais instituídos pela igreja para a celebração do casamento… Ou outras celebrações… Bom, basicamente não aprecio os rituais da igreja. O que nada tem a ver com o facto de se acreditar, ou não, em Deus. E eu acredito, pelo menos acredito num Deus caridoso, compassivo, que me permite que fale com ele e se permite falar comigo em momentos a dois, sem interferência da igreja e seus rituais. Cresci sem grande intervenção dos meus pais na minha formação religiosa. Eles sabiam que eu saberia procurar o meu caminho sem ser empurrada para tal. E um dia, do alto dos meus 6 anos, cheguei a casa e anunciei que queria ir à catequese, queria fazer a minha primeira comunhão! Para os meus pais, foi uma surpresa. Para a minha avó, uma grande alegria. Eu estava a começar a escolher o meu caminho… Fiz a primeira comunhão! Lembro-me

Hoje sinto-me Verde!

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Surpreende-me sempre a capacidade de partilhar a dor que algumas pessoas demonstram. É a isso que se chama empatia, porque empatizar com a alegria é sempre mais fácil do que empatizar com a dor. A empatia é a capacidade de nos identificarmos com os sentimentos dos outros, de nos alegrarmos e nos entristecermos com eles, vivenciando as suas emoções como se fossem as nossas próprias… Há muitos anos atrás, recém-chegada de Moçambique, onde tinha deixado o meu pai e o meu coração, dei por mim fechada num quarto, vendo à janela o dia cinzento, escuro, frio e chuvoso que me tinha recebido em Portugal… Chorei, como o tempo também chorava, cheia de pena de mim, cheia de medos, cheia de saudades, cheia de dor por um tempo maravilhoso que jamais voltaria para trás. Porque o tempo, quer queiramos quer não, nunca volta para trás… E foi então que a minha tia Justiniana, que eu não conhecia, que não me conhecia, que não passava de minha tia por afinidade, entrou no quarto onde eu chorava sozinha

Hoje sinto-me Denim!

Sem querer bater mais no ceguinho, até porque estamos todos absolutamente fartos de ouvir falar em crise, falar em crise, pensar em crise, o que nos deixa psicologicamente deprimidos e fisicamente desanimados, parece-me oportuno, no entanto, abordar a questão da forma como nós poderemos reagir à dita... E disso não me parece que se esteja a falar o suficiente, senão vejamos: - A quem toca mais de perto a crise? Se retirarmos a esta questão a possibilidade óbvia de resposta ("a todos"), resta-nos uma outra possibilidade, que é a de definirmos uma lista de "prioridades de afectação", no topo das quais aparecem, a meu ver, os jovens e o seu futuro comprometido! E, mais uma vez sem querer bater na mesma tecla, teremos de assumir-nos naturalmente como os principais responsáveis por esta situação em que nos encontramos. Afinal, fomos nós todos que concebemos e formámos estes jovens que hoje saltam para o mercado em busca de um emprego que não existe; e o pior é que lhe