Hoje sinto-me... Azul Ganga!

Fará sentido ir de férias quando não se está a trabalhar? A pergunta tem-me assaltado com muita frequência nos últimos dias, sobretudo quando vejo pessoas a ir ou a regressar de férias, a fazer planos sobre as mesmas ou a recordá-las.

Então uma campainha desperta-me os sentidos, sempre com um pouco de dor (nota-se que estou a minimizar a dor?) e pergunto-me: "Férias? Que férias?".

E, logo a seguir, mergulho dentro de mim, torturando-me: "Eu mereço férias? Poderei ir de férias alguma vez mais?"
E a auto-flagelação prossegue, mais ou menos acutilante: "Férias para onde? Férias com quem? Férias com que dinheiro? Etc."

É verdade que sou muito dura comigo mesma, mas eu mereço férias, sim. Férias no sentido de cortar com as rotinas estabelecidas, férias para me isolar ou distanciar dos problemas que me assolam, férias para me restituir a paz interior que eu tanto desejo... God, I do need a break. Isso é ir de férias!

Pode ser apenas uma viagem para dentro de mim, pode ser até Bali ou Havai (não, não pode, ok, mas ao menos posso sonhar, certo?), mas preciso em absoluto, eu e todos os seres, de me abstrair desta realidade doentia que me tira o sono, a esperança e a sanidade mental.

Vou de férias, sim, porquê?


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